quarta-feira, 5 de junho de 2024

Vou. Não Vou.

 Vou. Não vou. Preciso. Não preciso. Vou. Não vou.

Muitas são as razões para iniciar o acompanhamento psicológico. Cada um tem as suas. Todas diferentes, todas importantes, todas válidas.

Vou. Não vou. Preciso. Não preciso. Vou. Não vou.

A dúvida instala-se e alimenta-se da vergonha de parecer fraco, do rótulo de se ser maluco quando afinal até nem se está assim tão mal da cabeça. Nela (na cabeça) ecoa: "eu consigo"; "eu sou forte"; "psicólogos são para malucos ou então para os fracos que não conseguem tomar conta de si".

Vou. Não vou. Preciso. Não Preciso. Vou. Não vou.


Quando se tem uma dor de dentes, ninguém pensa: "eu consigo resolver, não preciso do dentista". Quando se começa a ver mal, ninguém pensa: "eu consigo resolver, não preciso do oftalmologista". Quando se tem um problema em tribunal, ninguém pensa: "eu consigo resolver, não preciso do advogado". Então, porque é que sobre o mal estar psicológico haveremos de achar que temos obrigação de tratar do assunto sem um profissional?

Vou. Não vou. Preciso. Não preciso. Vou. Não vou.

Derrubado o muro, abre-se todo um mundo de novas oportunidades. Escolhido o Psicólogo, começa a viagem!

Durante o processo terapêutico a transformação é lenta e subtil. De dentro para fora. E é mesmo assim que deve ser.


Primeiro, muda-se por dentro: mudam os pensamentos (menos pessimistas, menos catastróficos), mudam as emoções (as mais dolorosas dão lugar a outras mais adaptativas), são feitas descobertas (aceitamo-nos melhor a nós e aos outros tal como são e não como gostaríamos que fossem). Depois, só depois se muda por fora: nota-se outra serenidade, uma certa capacidade de tomar decisões e de viver com as consequências dessas escolhas, um posicionamento mais adaptado face aos outros, uma certa noção de limites, enfim uma transformação significativa no bem estar!



Vou. Não vou. Preciso. Não Preciso. Vou!

terça-feira, 30 de abril de 2024

Psicologia: um Farol

Durante muitos séculos a noção de psicológico era vaga e estava intimamente ligada a noções mágico-religiosas; a doença mental era associada a divindades e espíritos, por isso qualquer ideia ainda que longínqua ou ambígua de tratamento dirigia-se especificamente a quem sofria de doença. Houve uma evolução para uma perspectiva de saúde em que o que se torna relevante e central como objeto de intervenção é a busca ativa de estados de maior equilíbrio e bem-estar.

Considera-se pois, a partir de uma certa altura, que a intervenção psicológica deixou de ser apenas um tratamento das perturbações mentais e passou a ser vista como métodos (no plural, sim porque há vários) de trabalho sobre si mesmo, como desenvolvimento pessoal, como uma forma de lidar com as situações difíceis da vida, como uma metodologia para garantir uma melhor qualidade de vida, um maior bem-estar, quando não mesmo um dos caminhos possíveis, e eventualmente mais acessíveis, para uma desejada felicidade.

Este processo funciona porque existe uma relação de confiança, apesar de assimétrica assente no facto do psicólogo não fazer parte do quadro relacional habitual; centrada no paciente e com um racional teórico sobre si mesmo e sobre o mundo que tende necessariamente a melhorar a congruência, a autoestima e a relação com os outros.

A intervenção psicológica está fundamentada na ciência, engloba diversas abordagens adaptadas às necessidades individuais recorrendo a pesquisas e evidências rigorosas. É mais do que simples tratamento, é um farol para aqueles que navegam no labirinto da mente e do comportamento humano.

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Um Desafio de MUDANÇA


 

Olá!

O meu nome é Joana Melo da Silva, sou licenciada em Psicologia pela Universidade Lusófona com especialização em Psicologia Clínica e da Saúde pela OPP (CP: 016298).

Trabalhei durante 25 anos no setor social e agora decidir dar primazia à Psicologia. 

O recurso ao processo terapêutico para lidar com diferentes formas de dor, sofrimento ou desadaptação em contextos muito variados, tem desafiado o engenho e a arte dos psicólogos, e eu estava cheia de vontade de participar.

Proponho atendimento exclusivamente online, com garantia de confidencialidade e conforto.

Ambiciono criar um ambiente terapêutico onde se sinta confortável para expressar tudo o que sente, sem medo de julgamentos. O espaço terapêutico deve ser sentido como um lugar seguro. No espaço terapêutico, cria-se uma relação entre o paciente e o psicólogo e lá, cabe tudo: cabem medos, cabem sonhos, cabem inseguranças, cabem tristezas, cabem mudanças, cabem recuos, cabem dúvidas, cabem conquistas. Cabe o paciente inteiro!

Acredito que cada um é especialista da sua própria transformação e trabalharei colaborativamente para identificar e alcançar os objetivos terapêuticos de cada um.

Proponho uma abordagem cientificamente validada e eficaz, afinal psicologia é ciência com evidência. Desenvolveremos uma relação terapêutica que garanta que permanece neste processo exclusivamente apenas o tempo necessário para atingir os seus objetivos de tratamento.

Estou entusiasmada para colaborar no processo de cada um!

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